Poder e nada poder


O homem pensa!
E pensa que tudo pode.
Mas e se não houvesse lã,
E se toda armada falhasse
E se seu poderio não fosse
Financeiro e ignorante?
E se todo gole de refrigerante
Que o induz a submeter-se,
E se você perdesse
Toda a sua prole
De engenheiros que constroem
A própria ascensão?

Passe por cima dos princípios
Ouse gritar com seu superior
“Desculpas, mas o seu interior
É fogo congelado pela assonância
De si mesmo.”
Repete, repete, e tua ilusão vira realidade
Teu ópio é membro da saudade
De quando você brincava com o pobre.

O seu lado homo
Aquele da sua amizade humana
Que virou farelo e vira tudo diferente
Todavia acho deprimente
Que tua sanidade permanece ausente
Enquanto tua rede social online.

Xinga quem não te contenta
Seu egoísmo, tua tenda
Teu saudosismo, marxismo e oferenda
Ao deus pagão que sempre tenta
Furar seu coração com a sua consciência.
Pois ela, maligna
Que outrora já fora insígnia
Da tua humildade hoje inexistente.

Eu escrevo do meu desassossego
A tudo o que não me apego
Não sujo o meu credo
Intacto ao que creio
E excito o teu medo
De não se tornar rico
Ou membro do clero.

Adeus homem solitário!
Tua amizade aos outros é recíproca
E falsa.
E só existe esperança
Se você vir, está morrendo
Teu interior tornou-se horrendo
E você não tem futuro
Teu fim é um muro
E continua no escuro
Talvez saiba que ainda pode haver mudança
Do seu sonho de criança
De mudar o mundo.

Eu mudo,
Mas não fico mudo,
Falo, grito e dou murros
Na tua incompetência
Sobe em cima da indiferença
Para mostrar que pode tudo.

Não pode!

E quando perceber que não há mais volta
Perceberá que tua escolta não irá te defender.
Abaixo às formas de crueldade moral!
Em baixo o teu fim...
Que não me peça socorro
Depois de ter pisado em mim.
Adeus! Homem que destruiu o próprio jardim
E não deixou flores
Apenas tua mente podre e capim.

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