Futuro da Nação Mundial?

Quando nascemos fomos programados
A receber o que vocês
Nos empurraram com os enlatados
Dos U.S.A., de nove as seis.
Geração CocaCola - Legião Urbana

Dizem que isso os tornará prostrados
Mesmo sem ânimo
atirando anéis de lata
mantém-se o pânico
nestas pessoas humilhadas

Sigam o pombo e a baleia
faça mais um círculo, mesmo nas janelas
contente-se com seus falsos-livros-falsos,

Se a servidora vive no paço
lutarei nesta injustiça com mil passos
voce acredita?
haha
É tudo figurado!
que se foda se seremos compartilhados.

Stênio Santos
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Teu ato... Nossa vergonha!



Arromba!
Sai chutando tudo e guarda o teu dinheiro
Suja o nome dos teus ancestrais
Seja diferente do que foram algum tempo atrás
Não insista no que te corrompa
Não seja o pedaço de alface escondido no bolso do carniceiro.

Destrua!
Jogue a dignidade tua
Pela janela do desespero,
Queima a erva que te leva os problemas,
Polícia é uma milícia de dilemas,
Tua incoerência é a insanidade dos teus medos.

Desmoralize!
O terno a gravata dos teus pais
Que tiram do que vive de latinhas, sem mais,
Diz falsas promessas e quer que a gente acredite.
Esconda tua face em baixo do sofá
Para que não se estampe a tua vergonha nos jornais.

Generalize!
Construa tuas ideias de excessos
E antes que esqueçamos, memorize,
Pois o verbo que levantas sobre a tua mesquinhez sem prélios,
É o adjetivo que se torna adjunto adnominal,
É nada, é ridículo, é banal!

Se quer lutar por justiça de verdade,
Aprenda a pensar, refletir e discutir opiniões,
Nunca se esqueça que há mais pessoas com veracidade
Tentando entender e buscar o melhor para o bem comum
E tu envergonhas-nos com esse teu motivo algum.
Com essa Consciência Humana em que vivemos,
Com essa ideal irracional perderemos
E se não agirmos... Deitaremos pesados na imensidão escura dos caixões.
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Antítese de entender


Ouvir protesto de comerciantes
Ver gente comprando a poesia de mendigo
Que sabe o valor de cada centavo
E detesta o suor caindo do rosto, careta de trabalho.

É preferível viver sem um centavo no bolso
Mendigando sorriso de quem chora por amor
Que sonhar em ser milionário, ser taxado de otário
Enquanto homem engravatado ri da tua ignorância.

O Sol e a Lua mistificam a alternância
É como falar de política e religião
Celebrar o gol do seu time
E ter um amor pra vida inteira.

A tua infância traduz o principiar da tua saudade
Dizer os segredos do seu país,
Trair os compatriotas que te roubar abaixo do nariz
No coração do voto secreto que vota a sociedade.

É fácil rimar consciência e ignorância
Rir da própria gargalhada da vida fatal
Viver em contradição com a tua ideologia
Ver a Lua sonhar acordada durante o dia
Admirar o Sol em foto na praia na noite fria
E mesmo assim votar em morar sob a ponte
Para poder socorrer migalhas aos montes.

O Sol e a Lua mistificam a alternância
É como falar de política e religião
Celebrar o gol do seu time
E ter um amor pra vida inteira.

Dia e noite a gente briga por mesquinhez
É como falar de política e religião
Celebrar o gol do seu time
E ter um amor pra vida inteira.

Deveríamos nos tratar igualmente, mas...
É como falar de política e religião
Celebrar o gol do seu time
E ter um amor pra vida inteira.

De: Dartagnan Lemes di Bataglia
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Rede social



A cabeça é uma rede
Todas as nossas são redes
Tornemos então pensadores sociais
Os sócios da sociedade.

Enlacemos as nossas mãos
E os joelhos pressionando o chão
Sendo análogo às correntes de e-mails.
Caixas de entrada lotadas!

Que possamos enviar o pensar
Pesar é o lado riscado do cd,
Riscos nos cartazes e rabiscos na imundice humana.
Traçamos então as coordenadas,
Façamos os planos,
Ação!

Teras de todos os bytes
Menos pessoas pelos cinco dias na boate
Mais mãos fechadas e alçadas para a liberdade.
Liberdade em leis,
Liberdade em Mobilizações,
Liberdade de pensamentos e gritos por
LIBERDADE!

Não queira apenas compartilhar e curtir
O que o Maestro pensa, o Re-dial repensa,
E a Sonhadora muda e complementa.

Use a sua força para pensar
Pensamento forte é o que pode motivar
E a maior motivação é a chance de tudo mudar
E a felicidade emanar.

ReEvolucionar!
ReEvolucionar!
Verbo Transitivo direto e indireto
Precisamos de todos para vencer.

Vamos lá!
ReEvolucionar o mundo... Imundo!
ReEvolucionar e reivindicar nossa felicidade.
Orar, rezar, ajoelhar e ...

ReEvolucionar!

Mendigo social




Eu precisava de algum critério
Alguma forma de não mostrar o desespero
Menor desrespeito ao mais velho
Nobre e forte escondido sob o medo
As gravatas escondem o bolso cheio
As mãos honestas tremem ao receio.

Jogue as latas
Jogue as migalhas
Suje as minhas mãos
Meu orgulho e meu caráter
E então deixe que eu empurre o carro
Carro de papelão
Veículo de menosprezo
Papel de ladrão
Que jogou fora a moça da limpeza
E o dinheiro sujo guardou no cofre embaixo do chão.

Quem roubou a educação de décadas atrás?
Quem deixou que a ignorância fosse natural?
O aprendiz ignorante de ontem
É o pai de hoje que ensina o que aprendeu
Ser bandido é legal
Ser desumano é normal
Ser e não ser é igual.

Quem culpou a Deus pelo erro do homem?
Não mereço julgamento
Nem mereço ser o que sou, fazer-me meu jumento
Amarrar-lhe a carroça nas costas
E sair em busca da minha dignidade...

Jogue as latas
Jogue as migalhas
Suje as minhas mãos
Meu orgulho e meu caráter
E então deixe que eu empurre o carro
Carro de papelão
Veículo de menosprezo
Papel de ladrão
Que jogou fora a moça da limpeza
E o dinheiro sujo guardou no cofre embaixo do chão.

Carro de papelão
Veículo de menosprezo
Papel de ladrão!
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Poder e nada poder


O homem pensa!
E pensa que tudo pode.
Mas e se não houvesse lã,
E se toda armada falhasse
E se seu poderio não fosse
Financeiro e ignorante?
E se todo gole de refrigerante
Que o induz a submeter-se,
E se você perdesse
Toda a sua prole
De engenheiros que constroem
A própria ascensão?

Passe por cima dos princípios
Ouse gritar com seu superior
“Desculpas, mas o seu interior
É fogo congelado pela assonância
De si mesmo.”
Repete, repete, e tua ilusão vira realidade
Teu ópio é membro da saudade
De quando você brincava com o pobre.

O seu lado homo
Aquele da sua amizade humana
Que virou farelo e vira tudo diferente
Todavia acho deprimente
Que tua sanidade permanece ausente
Enquanto tua rede social online.

Xinga quem não te contenta
Seu egoísmo, tua tenda
Teu saudosismo, marxismo e oferenda
Ao deus pagão que sempre tenta
Furar seu coração com a sua consciência.
Pois ela, maligna
Que outrora já fora insígnia
Da tua humildade hoje inexistente.

Eu escrevo do meu desassossego
A tudo o que não me apego
Não sujo o meu credo
Intacto ao que creio
E excito o teu medo
De não se tornar rico
Ou membro do clero.

Adeus homem solitário!
Tua amizade aos outros é recíproca
E falsa.
E só existe esperança
Se você vir, está morrendo
Teu interior tornou-se horrendo
E você não tem futuro
Teu fim é um muro
E continua no escuro
Talvez saiba que ainda pode haver mudança
Do seu sonho de criança
De mudar o mundo.

Eu mudo,
Mas não fico mudo,
Falo, grito e dou murros
Na tua incompetência
Sobe em cima da indiferença
Para mostrar que pode tudo.

Não pode!

E quando perceber que não há mais volta
Perceberá que tua escolta não irá te defender.
Abaixo às formas de crueldade moral!
Em baixo o teu fim...
Que não me peça socorro
Depois de ter pisado em mim.
Adeus! Homem que destruiu o próprio jardim
E não deixou flores
Apenas tua mente podre e capim.

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Final programado



Vou amarrar-te na cerca de arame farpado
Ego mal amado
Fruto do pecado insensato
Dantes me olhava no espelho e sorria
Conheci o ódio e a luta pela liberdade
Que ninguém pode ter
E hoje tenho chorado.
Bebida, molotov, água fervescente que corrói
Degrada-te, te suja e desfaz em erros
E o meu inocente jeito
De querer agradar para ser agradável
Não mais que goste de mim
Porque você só dá valor a quem faz o que você quer
E agora eu farei por mim.

Usa tua imagem decadentista
Para o seu próprio fim,
Não abuse da minha educação
Para se voltar contra mim,
Não sou especialista
E nunca serei serafim,
Carrega tua cruz
E se esqueça que eu enfim
Faço parte da sua luz
Não tenha dó de mim,
Não seja ignorante, tratante e afim.
Nunca serei para você o que você quer de mim.

E se acha que criticar é porque faço graça
Rio da tua farsa de achar que está certo até por aqui
Não falo de ti
Apenas desabafo para não te refletir
Não quero que fumaça seja motivo da tua fúria
Tenho fogo e sou a própria passeata na rua
Só que ando na calçada para que não seja você que me mate
Eu vou seguir o meu caminho
Nunca sozinho, tenho temor a meu Deus
E minha vida não é carta de monte, nem peça de descarte.

O propósito da ira é o súbito do bêbado
Cai aquele que se levantar primeiro contra
A tua roubalheira da moral e enriquecimento da desonra
Acrescente-se sem o credo
Tenha fé sem medo
Teu fim já não é segredo
E já que sabe não tente ir mais cedo.

Venha comigo jovem-adulto-ancião
Não queima suas pálpebras darmo-nos as mãos
A paz mundial é impossibilidade
E já que é possível a salvação
Entre na veraneio renascentista
E não ande na contra-mão
Temos o rumo certo
O volante é o coração
A mente é o capacete de véu
O caminho é o céu
E o fim,
Por mais que eu nada tenha dito
E você esteja longe
Ainda assim será meu e seu.


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Nada é como antes




Vejo o retrovisor embaçado
Me vejo continuamente pretérito
Viro perito, dono e honra ao mérito
Daquilo que decidi segredar
Meu futuro é segredo de estado
Estatal meu presente contestado
Por mentir, fingir e amar,
Detesto possuir enquadrado
Meu atestado, comprovante do meu passado,
Violado, divulgado nas redes sociais,
Hoje ninguém vive mais,
Mais vive aquele que se tranca com cadeado
Que aquele que posta na internet que está ocupado
E todo mundo que quer cuidar da própria vida
Se interessa de repente pela sua
E ela então nem sua é mais.

Você pula, corre, sua
E o retrovisor embaça
Você atravessa a rua descalça
Sobe na calçada e agradece pela vida poupada
O cara da Ferrari, o cara da Charrete,
Soberba luxuosa, ódio ao que não se tem nem se sente,
A riqueza está em sermos nós,
A pobreza nos doma quando estamos sós,
A nobreza só existe quando a natureza perde a voz
Nada existe! A natureza somos nós.
O que você tem postado tem a ver com seu passado?

A sua vida social tem maior importância?
Viva o estado sagrado da dissonância!
Você fala o que quer, ouve o que não quer
E no final tudo acaba passando.
E o retrovisor a cada despertar embaçando
E você não vendo seu passado sumindo,
Tudo o que era simples e bom, evaporando,
E você se preocupando em cutucar.

Faça o que quiser!
Eu prefiro limpar o retrovisor
Andar, correr, curtir,
Amar, perder, sentir,
Gritar, resolver, repercutir
Sonhar, viver, e você aí
Na sua vida inútil, no seu carro estacionado.

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A escolha




Eu não sei lá nem sei aqui
Eu na verdade não sei de nada
Apenas digo as coisas aleatoriamente.

Não há muitas diferenças entre dizer aleatoriamente e calar-se,
Ou existe,
Afinal, as pessoas têm o prazer de sentir prazer nas coisas desinteressantes.

É tão interessante dizer em discórdia sobre o que concordamos
Assim como dizer em versos o que significam sílabas
Toda arte pressupõe-se que seja arte,
Mas ela é contraste
Do que somos e o por quê existimos.
A nossa igualdade em sermos distintos
E ao mesmo tempo achamo-nos igualmente parecidos
Fazemos revoltas, suprimimos nossos subjetivismos,
Substituímos nossa audácia por instinto,
Você conta a verdade e eu minto, e vice e versa.

Pode ser que seja mais irritante dissertar a poetizar,
Dizer a falar, sorrir a chorar, lutar ou se deteriorar em destilados.
Ficamos com o céu, partimos para outro caminho ou vamos para baixo?
Olhe para o lado e veja o que está à sua frente,
Olhe para frente e ignore os lados do que está ao sul,
Olhe para dentro de si e olhe para o espelho,
Então veja... O que acha diferente?

Sim,
É essa dualidade entre o eu e a sociedade
Entre o que você pensa e o que acha,
Entre o que eu penso e o que acho de você e de mim,
Entre o que está dentro ou o que já bebi,
Entre o começo e o que pode ser que termine,
Entre o não escuro e qual passo você quer que se ilumine,
Entre isso e entre tudo aquilo que nunca pensou em ser,
Entre tantas frestas que nos confunde,
Entre tantas portas entre abertas
Que prefiro me sentar por aqui
Esperar e olhar,
Pensar e ficar calado,
Surtir efeito doloroso e estar anestesiado,
Contra tudo o que o prefeito, a política tem falado,
Sobre você estar sendo ou não enganado,
Enquanto tudo o que você vive não passa de enganação.

Marque um xis na questão correta
Você é si, sociedade, qualquer coisa ou poeta?
Não que os poetas sejam diferentes ou iguais
É apenas uma opção já que sou poeta
E penso diferente dos demais,
Pois mesmo que essas vertentes me corroam
Eu insisto em não me persuadir,
Continuar na ilusão se ser acima de tudo isso
E assim sou enganadoramente feliz de mim.
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Chanáru-Now



Vocês esperam uma intervenção divina
Mas não sabem que o tempo agora está contra vocês
Vocês se perdem no meio de tanto medo
De não conseguir dinheiro pra comprar sem se vender
Capital Inicial - Fátima


Eu rindo dessa situação que vive em voces
E se disfarção do modo que se gostam
Mal sabem que isso vem de Deus
Eu prefiro esquecer o passado
Tentar a amizade de quem já me fez sofrer
Mas pra isso, é preciso que me perdoe
Do erro que na verdade foi voce quem cometeu

Não adianta voce viver na estrada
Sentir o vento na sua cara
Sendo que agora voce adora
Aproveitar a grana que teu pai te deu
Só para comprar o carro mais "dah óra"
Que o teu velho esbanja como esmola
E para o mendigo que implora
Não oferece nem a sobra
Do que ninguém comeu

Chanáru-Now
De vez em sempre tente se lembrar
que está chegando a hora
Pois a fauna e a flora
Morrem sem demora
E precisam serem salvas
Do que não foi feito por voce

Não foi feito! Now!
Não foi, não foi feito não
Now!

Stênio Santos
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Lixo Amor'All

Far from a punk
Ya'll ought to stop talking
Start trying to catch up, motherfucker
And all the people say
Trying to catch up, motherfucker
Linkin Park - When They Come From Me


Que delicia este pedaço de carne podre
Estas lindas aves pretas e robustas se alimentando comigo
Este céu de imensidão cinza
Nada melhor que a música das máquinas
Cheiro de enxofre no ar

Descalço neste monte, caminho em direção da minha casa
Vou para lá, naquela mansão de lona preta, e pedaços de vareta
Que prazer em ver meus filhos brincando aqui
Não quero que estudem, já são grandes e precisam trabalhar para mim

Vivo em meio ao resto do que um dia já foi natural
Observo as sobras do mundo real
Com ações do sobrenatural
Me elevo a atitude de causar o paranormal
Reciclando o que deveria vir do social

Stênio Santos
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A luta


Você gostar de criticar
Gostar de dizer que nada está certo
Que ninguém sabe amar
Que tudo teria que mudar. Decerto
Que Anitelli está correto, pois
“Tem gente que fala correto e não vive o que diz”
E sois um perfeito ignorante
Classe rica, pobre e comerciante
Que perde seu tempo com má vontade
Não tens gosto pela sanidade
Não quer ver a verdade porque te dói
É a estaca no peito do corrupto que corrói,
Mas a sua vida... Você mesmo destrói.

Vocês só querem saber de batida legal
Na sintonia de dois carros em colisão
Na parafernália que você diz... Indecência banal
Na vodka que te faz esquecer os problemas e Deus.
Deus, que deu a vida para te ver feliz
Mas você acaba com tudo num simples pedido de bis
Para o que nada te acrescenta.

A sua roupa de marca, mediocridade barata
A sua fama de patricinha... Moça linda e sem nada
A tua vontade de ser rebelde e fumar seu fim
A coragem bestial de quem cheira seu último suspiro.
E você aí, alimentando seu ego com “popozudas e saradões”
Nada de sangue de bala saindo do corações
Tá na hora de arrumar a sua mala
E se não quiser criar vergonha na cara,
Com tua hipocrisia de Nerd ou Boiola
Maldito preconceito em confronto de milícia
Com tudo o que se prega a bíblia,
Está na hora de ir embora.

Vai, vai, VAI!
E não se esqueça que eu vou lutar contra vocês
E saiba que não usarei armas de fogo
Apenas minhas palavras e ideias de vida
Meu escudo, a minha bíblia,
E a fé que eu sempre depositei em... Nós.

Vai e te preparas
Pois lhe dou a chance de mudar
Se não quiser terá de lutar
E dou o último aviso:
Terá de matar sua família e amigos,
Pois todos que quiserem o teu bem estarão comigo.
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Número humano



Já é sua, opinião sacramentada
escola jubilosa democrata
que te torna ainda mais deusAjuízado
testemunhando mentiras profanóticas
que como um milagre da divindade
te ajuda a carregar seguidores
para ganhar do poderoso, o seu carro importado
e quando de forma insana alguem pula no picadeiro
chacoalha sua crista

Já seus, pecados jamais perdoados
só seram perdoados com
mulheres, bebidas, prazeres
que não lhe faltaram
mas não deverás seguir o que todos seguem
E democraticamente crer que precisamos esquecer o futuro
Viver o presente com punhos cravados

Já seis outras vezes terá para viver novamente
esquecer seu passado debil
e aquela vida de desgraçado
Que por mais demora não provará o bem que espera após o fim
Que por mim mantenho este dialogo, mas não me demoro
Pois este depende de voce, do outro e de seu unigênito
Mas já que nenhum oxalá e nenhum cristo mulato
Multiplica o filão no seu prato
Mantenha-se como lúcido pagão.

Stênio Santos
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Sempre foi essa shit

Do we get it? NO!
Do we want it? YEAH!
This is the new shit
Stand up and admit it
Marilyn Manson - This is the new shit

Quanto mediocriodade em pele de marajá
Ignorância em face de ausência de livros
Falta de rebeldia com o sistema que lhes é dado
-Ah vá tio! Cê acha q nois num faiz rebeldia,
-A gente somo os pior da sala!

Quanta ignorância criada nos berços da sociedade
Me faz rir, de algo que era para chorar
Da inescrupulosidade cerebral criada em quadrados de quintal
Vergonhosamente em sua mente em forma de estado
E ausência de certa falta de demo'cracia
Presente desde sua benovolente, pia

Leia apenas estórias profundas e loucas
Que te ferem mas te elevam nos punhos que seguram o machado
Jogue nos fios de rede elétrica qualquer coelho louco
Que copia qualquer pintor de babel e até histórinha de rapunzel
Queime livros de fantasia filosofal
Que só garantem a mais-valia

Continue sem ler
Sem escrever
Sem aprender
Assim um dia voce vai se prender
Em ter que viver
Como empregado mal assalariado
Enquanto quem estuda fica sempre com comida no prato
E um dia provavelmente pagará o teu salário!


Stênio Santos
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Conect'n Ada


Estudemos nossa alienação social
De forma pessoal
Que deforma o pessoal
Não forma ninguem
Usa uma forma nova em todo mundo

Estudemos nossas vidas mal acessadas
Mas me deixe dar uma invadida
Não importa se é quetinha ou vadia
Os dedos sempre teclam
E a gente como tecla, se sente pressionado
A viver concectado
Fingindo o trabalho

Voce precisa mesmo que eu estude?
Só mais cinco minutos no Facebook
Coloque mais cinquenta centavos
-Manhê me deixa entrar no orkut?

Ontem traí meu marido!
Era um tal de swinguer, com finger
Uma mistura de cam com qwerty e yuiop
Que publicaram no twitter

Salvem mais um crazy The Beautys
Dessa mania, desse vício, desses vírus
Não Era pra Rir Droga!

Stênio Santos
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Processo natural


Eu quero provas de que o céu é o limite
Porque o humano insiste na sua animalidade?
Seus buracos são cravados com a pá da escravidão
Prova da tua suja ética e da imoralidade
O mendigo pede dinheiro para a bebida
Compra comida e alimenta a família
E nós vivemos por acreditar em baratas ironias.

Lute pelo seu egoísmo
Seja honrado, saudosismo maltratado
Preciosismo comprado pelo estado
E a tv mostra para o mundo
A decadência e prisão do coitado
E a presença no senado do vagabundo.

Mal peço perdão e saio às ruas
E vejo no rosto de cada um a sua Nagasaki/Hiroshima
Suas vidas cegamente transformadas
Hippies atônitos, Zen em agonia
O frutos dos dias numa explosão de marginalidade
Um último sopro de bomba atômica
A crueldade posta à mesa
E a sua ascensão social repetindo para si mesma:
“Desça, desça, desça, desça...”
E mesmo que a sua herança cresça
Tudo será vindo de braços atados a esmo.

Lute pelo seu egoísmo
Seja honrado, saudosismo maltratado
Preciosismo comprado pelo estado
E a tv mostra para o mundo
E que os jornais têm falado
Vive o homem de dinheiro sujo
Morre pelas lágrimas o favelado.

E assim vive o atual
Assim vive o banal
Assim se constrói o mundo
Guiado pela sua rede social
Assim, tudo enfim, pelo processo natural.
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Nas Asas da Corrupção


Não se sabe mais o que fazer
Estamos perdidos enquanto vemos toda essa fraude.
Cadê a nação para defender seus direitos?
Todo o tempo vemos a corrupção vencendo
E os Políticos não precisam ficar se escondendo.

Até quando o mundo vai viver assim?
Fome, miséria... O preconceito parece não ter mais fim.
Até quando você vai suportar aqui?
Jogue tudo pro alto e exploda esses corruptos por mim.

Agora as horas começam a passar
E não sabemos até quando vamos suportar...
Pegue suas malas, vamos sumir
Criar um novo mundo onde a corrupção vai ter fim.

E as horas continuam a passar
Será que ninguém começa a perceber?
A política manipulou a miséria, gerou o preconceito
A fome e a desesperança ainda vivem neste mundo pequeno!
Nas asas da corrupção continuamos sofrendo!
Nas asas da corrupção continuamos vivendo!
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Combatentes Detonando



Fala de música para a mente
Fala de palavras que invadem a alma
Falam de rock essencial
Fala do contrário colorido
Fala de como é forte o homem que já enfrentou o abismo.

Mais do que falar, mostra
Mais do que mostrar, vive
É viver no poderio aloprado
Politicamente incorreto sobre o estado
De matéria fecal que nos distingue
Das palavras insensatas da sociedade
Olha para nós, o que queremos
E estão pouco importados com nossa idade.

Todos somos capazes de invadir
Todos somos capazes de mudar
Todos estamos prontos para explodir
Todos estamos prontos para ReEvolucionar.

Nota: Este poema faz reverência à música “Combate” da banda Detonautas, mostrando o que é Rock’n Roll, o que é ferver na panela vazia da atualidade. Muito obrigado!!!
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Óbvio



Uma rima óbvia
É óbvio que você não entende
Subjuga toda pedra que se forma
Acha-se maior que o Onipresente
Trata-se de enganar-se
E eu nego a tua profana audácia
Tua vela direcionada contra o vento
Pronta para prostrar-se à favor de si mesma
Pelo ego que traz consigo.

Eu lamento
Sua falta de sabedoria
Ousada, compara-a com a minha
Eu sou diferença – homem cego que pensa
Você não é nem si mesma
É parte da água fria que congela qualquer tempo
E não falo de paixão ou qualquer fervor
Falo da geladeira vazia
Que se serve de ilusão fria
Ostentando sonho de amor.

Não consigo deixar que minha rima,
Por mais que a obviedade a torne minha,
Torna-se sua enquanto sua ausência conforta.

E tão obviamente
Você julga a rima pobre.
Tua consciência podre,
Imunda e sem fundamento,
Não consegue plantar minúscula semente
Por não saber ser óbvio por dentro
E não estamos falando de sentimento
E sim que é óbvio o que sinto
E é tudo questão de pressentimento
Pois agora pressinto
Que enquanto você está lendo
Sua mente está rejeitando
E o seu coração chorando
Seus pelos arrepiando
E continua não entendendo.

E eu nessa história?
Continuo andando
Escrevendo para quem continuar lendo
Quem sabe transformando
Tão obviamente pelas palavras sinceras
Não digo que sejam belas
Mas pararam as feras para lê-las.

Então que seja assim
Eu dizendo, você lendo,
Mal interpretando, alguns entendendo,
E obviamente, todos vivendo.
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Más, que pedra!


“Corre ali embaixo
uma fonte que é limpa como o vidro
e fria como uma noite de geada.”
Alvares de Azevedo - Macário
 
Há tantas pedras neste mundo
Capazes de elevarem o homem
Capazes de descerem o homem
Pedras tão frias como a água da Itambé
E pedras frias que causam a morte
 
Há pedras que enriquecem
Que brilham como um cálice do cristal nobre
Que acompanha sempre aquele espírito pobre
São pedras que mantém a morte
 
Há pedras que julgam seus honorários
São pedras lançadas por seus pecados
Mas que ao ouvir a sabedoria, escorregam dos dedos
Apenas dos praticantes alienados
 
Há pedras que quando viradas
Queimam como o mármore do fim(nado)
E para quem as pedras acendem
Torna-se vivo mais um alucinado
 
Há pedras que não se movem
Pedras que se esfarelam
De outras pedras filosofais
Pedras que deixaram os mares
Pedras agora, profanais!
Nadem do seu nada
Para que construam um novo cais.

Stênio Santos
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Pensar na vontade de pensar


Olhe para sua cara vergonhosa
Crânio de rato, mente de minhoca
Roedor habitante da areia
Que cai do céu da tua impureza
É mórbida a tua vontade...

Você quer sumir e diz não estar nem aí
Para o que possam dizer de você aqui
É aquela opinião formada sobre tudo, Raul
A nuvem negra reflete teu pensamento irracional
Divide sua mente em mil futilidades, faz a unha,
E a sobra da tua essência doa aos ricos, mendigando no Natal
Como se a única coisa que tivessem fosse a própria vontade...

Acenda a luz e reflita
A tua imagem no espelho embaçada
Arranque seu mal senso, tão comum, e se permita
Olhar e perceber que os sãos, hoje, tem casa própria na calçada
E tudo graças a tua vontade,
Que se tornou a mesma dos outros...

Muita vontade e pouca verdade,
Algumas verdades pularam o muro,
Algumas vontades não permitem que você seja real.
A ponte é o bem e o mal
Quem passa por ela sempre tem
O que quem fica embaixo acha brega e banal
Por causa da vontade...

De ser diferente enquanto é igual.
De ser super enquanto o diferente é o natural.
De ser dono de si enquanto os outros cuidam da tua hipocrisia.
De achar sua certeza enquanto tua caída é pela tua teimosia.
De querer um amor enquanto não quer estar sozinha.
De achar que ser o que quer é uma garrafa destilada cheia
E se enganar e ver que sua vida é vazia.
Porque nada que você diz tem sentido, dá-me azia
Só de pensar que eu faço parte disso. Todo dia
Que eu acordo, eu tento não ser assim, todavia
É possível querer achar que mudar é possível. Dá-me alegria
De ver que não sou diferente, sou aprazível noite fria,
Mas posso esquentar sua mão enquanto sua mente estiver encolhida.

Esse é o futuro se não mudarmos. Esta sociedade é a escolhida
Para fazer diferente.
Não seja diferente, isso é tão simplesmente
Ser, enquanto tudo é diferencial.
Apenas não seja normal.
E pense!

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Á_H-P

Onde está? O HP
O Ágapê?
Aquele que de sua burrice causa um enlace
A cada lançamento se torna sua nova praxe
Seu novo vício de superclasse
Já que você tem comida na cozinha para que asse.
 
Ora, então quero ver usar as palavras sem que as estonagrafe
Sem deixar que o papel neste texto se esborrache
Mostre que tem honra aos outros da subclasse
Mas antes essa burrice sua quero que engarrafe!
 
Chega de seguir a moda do “ache”
Ou então nessa tolice: -Mame!
Já não tem em sua consciência nenhuma ágape
Por mais que tente no altar com seu agache
Voce já teve em você mesmo seu apache
 
Deleite-se então no conhaque
Morra! Mas antes: -Devasse!
Pois no fim, não vai ter com quem rache
Não peça que nenhum dos deuses autografe
Uma vida tão infame.
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Um brinde para então sofrermos como poetas!

O que um poeta escreve se não sua autobiografia?
O que um poeta precisa se não de sua história de vida?
O que um poeta chora se não seu amor próprio perdido nas mãos de uma vadia?
O que um poeta faz se não mudar o mundo através da poesia?

Escreve então do amor que se diz não ter nem em outra pessoa/perdida
Escreve então do ódio de um mundo sem amor,
Escreve então do trabalho que se faz pra garantir a mais-valia
Escreve então do sofrimento escondido no coração de seu melhor amigo.

Precisa então de ter perdido algo qualquer
Precisa então ter perdido alguma mulher
Precisa então de uma bebida de uva
Precisa então de outra mulher saúva.

Daí então chora o leite mal derramado
Daí então chora a falta de uma mulher em maresia
Daí então chora até sobre o gramado
Daí então chora por ter feito sua rima, pra quem acredita que não merecia.

Faz-se então a mudança social
Face então precisa lavar
Faz-se então uma luta contra este mal
Face em tão pequeno ser de um mundo que não é fantasia, por enquanto hipocrisia.
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Doce morte



Você fria e irreconhecível
Não escorrem mais lágrimas sobre tua embalagem
O conteúdo com grau alcoólico acima do permitido
Para que eu possa encará-la sem deixar vestígios.

Não tenho sede de você
Nem da tua consequência
Prefiro minha sanidade e odeio a paciência
Quando ela tem a ver
Com qualquer coisa que o seu instinto faça
Arrume a mortalha!

Jovens, crianças e adultos (ou adúlteros?)
Donos da tua própria indignação
Olhem o infarto do teu futuro
Homens sãos pichando o muro
Com o sangue que era do teu coração,
Mas depois que encontrou com o oposto do amor
Embriagar-se por estupidez,
Esquecer-se do que prometera
Viver bem é relutar, não encher com tua mesmice
O cálice e tornar a si mesmo com desprezo.

Não me seduz mais o teu corpo esculpido
Nem teu interior doce enganador
Não acredito em cupido ou cavalo voador
Não sou culpado por teu torpor
Sou contra tu e à favor
Da tua inexistência
Maldita insolência da tua humildade
Tão barata para consumi-la
Tão cara tua consequência.

Como não degluto-a
Minha procedência é ignorá-la
Por mim não deverias estar aqui
Não tenho sede de ti
Se chegas, vou embora
E continuo vivo
Sendo o mesmo de outrora.

Você mata meus amigos,
Dá mais força aos inimigos
E na colisão de dois carros na rua
Entenda que minha alma nunca será sua
E é por isso que vencerei, venço e venci
Por nunca querer-te aqui
Prefiro mostrar para o mundo por quê vim.
E o teu fim
É a causa do que eu escrevi
Tua consequência não é fugir
Tua ignorância e tua perda, é eu estar aqui.
Vivo!
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Leia sua vida como quiser

Leia sua vida como quiser



As teclas se precionam
A velocidade aumenta
Nunca termina
Os velhos se imprecionam
A inteligência diminui
E para morte caminham
Os novos não brincam
E espertos se acham
Em suas burrices
As pessoas se decepcionam
Com ações animalescas humanas
Alienamente controladas.

Stênio Santos
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Cerca elétrica social


Eu gostaria de andar na cerca elétrica social
Vendo a sociedade tensa
Sua submissão ao ódio propensa
Sua mentalidade fértil guardada na dispensa.
Eu não quero que ninguém me acompanhando
Quero que fiquem de baixo me olhando
Se usar a cabeça vai aprendendo
A superar-se e continuar andando.

A corrente elétrica pode nos matar
Mas a sociedade já não está viva
Só um choque  de mil volts pode nos curar
Temos que ReEvolucionar e isso não significa
Que temos que aceitar, ou então andar na linha.

A lâmpada na sua cabeça já não acende mais?
Tua capacidade de pensar está extinta?
Lembre-se, Deus te fez capaz
Desde que você lute de verdade. Não minta!

Se você subir aqui você vai ver
Que hoje é um grande condutor elétrico-social
Tua batalha, desde que para o bem, nunca é banal
E se você vier comigo, todos também vão querer.
É assim que a ReEvolução vai vencer!
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Salve aos Bottles


Há aqueles que reevolucionam
Denigrem e se degradam
Imagens que dizem mais que palavras
Palavras que dizem mais que ações

Vá com sua Lucy
Caia no submarino
E atire armas de Coca-Cola
Mas me siga

Aja como os pistões
Que atingem as araras
Mas diga
E acredita
Que o mundo não muda,
Mas as pessoas se mutam

Chega do clichê
De que o mundo não muda
Mude você
Mude o outro
Se o que existe é bom
Então vai deixar esse mal como solução?

Stênio Santos
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A diferença.


Seu coração pulsa sua revolta
Expulsado pela sociedade
Ele se vê com o propósito de libertação
Ele quer gritar sem escolta
Segurança precisa quem vive de mediocridade
Ele quer transformação.

Acorda cedo e vai suar
Para o capitalismo barato e secular
Nunca quis saber de estudar
E ganhou a sua graduação
Licenciado em “ReEvolução”.

Sua magistratura revela seu poderio inato
Não se deixa levar por sonho insensato
Tem nas suas veias nojo de gente
Pensa, por isso é diferente.

Ele nunca será só mais um
Para o pudor sente ódio, para o ódio, apreço
Pudor é ver a sociedade banal, mundo de qualquer um.

Ele não se deixa enganar por qual for o preço
A sua verdade tem certo endereço.

Na mesma rua, só muda a intenção. É a essência da ReEvolução.
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O que é isso? ReEvoluir?

Eu mexo na sua estante
Vejo fotos da revolução
Espalhadas entre retratos de solidão
Seria qualquer coincidência?

Nas ruas ouvimos barulhos de ambulância
Gritando Independência ou morte
Dentro nazistas disfarçados de esquerdistas
A oposição real são mensagens nacionalistas.

Passo pelo seu quarto e vejo um quadro
Che segurando a espada com um coração na ponta
Vejo o quadro e caio em desânimo
É o retrato sujo da sociedade atual, seu retrato.

São adolescentes que muito dizem
São mentes revoltadas que nada são fazem.
São luzeiros na rua, iluminação da mente barata
Se revolta por qualquer coisa
De pais e mães a gomas de marcar baratas.

Deixem de falar
e comecem a pensar
Depois fazer é a possibilidade possível de tudo mudar
Isso sim é ReEvolucionar!
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Versus Redes sociais


Foi constatado que a maioria dos #RT da rede social Twitter são para insultos e piadas de humor negro.
Eu protesto e concordo!
Protesto porque há muitas pessoas que estão ali para não fazer nada, não porque elas são de fato “um nada” perante tudo o que pensam reivindicar, mas porque a “chatice” de suas vidas de ter que se submeter a trabalhar para o dinheiro, para o lucro capitalista, as faz terem de tomar atitudes do mesmo padrão com que suas mentes trabalham.
Não podemos deixar de constar que esses dados foram publicados no inverno sobre o qual estamos vivendo em dias de intenso frio, o que acaba congelando suas mentes mecanicamente inaptas a qualquer ação sã, ou que faça com que seja produtivo qualquer ato.
Concordo porque é uma infâmia ver tantas coisas boas para serem mostradas e vistas, e todas elas perderem lugar para pessoas que buscam seus status, bem como sua estabilidade social, onde tudo o que é marginalizado é revolução, tudo o que é uma tremenda prostituição de mentes sujas, de má fé, de corpos esculpidos que são usados apenas para... nada.
Por incrível que pareça estou usando de formas de interação e crítica da mesma medida e circunstância que todas essas outras que se vê por aí.
E sabem o que é pior?
Pouquíssimas pessoas verão, e dentre as que verão essa pequena crítica não concordarão por estarem com seus cérebros ainda congelados pela falsa moralidade dessa sociedade que vive ainda para nada, dizendo que vive pela mudança e tendo como o quociente ou resto (nessa altura do campeonato tanto faz) o retrógrado caminho de toda a sociedade.
Espero que eu esteja errado em quase tudo o que eu disse. Sinceramente!

Ao menos vocês leram até aqui. Pelo menos a educação não está “tãaaaaaaaao” ruim assim.


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Minha Terra: Fenix Favela

Minha Terra: Fenix Favela
Na terra onde eu nasci
"Pistolas" penetram orifícios dolorosamente,
Dando a vida ou concedendo a morte.
(Pois)
Na terra onde eu nasci,
Sou filho do indivíduo que matou o pai do meu melhor amigo,
E assim mesmo faço-me dele irmão, por não termos nem pai, nem mãe nem oração.
(Pois)
Na terra onde eu nasci,
A comida fria da marmita se mistura
Com o suor do povo e da labuta
E a indigestão digere que o mundo talvez tenha esse sabor imundo.
(Pois)
Na terra onde eu nasci
Eu queria estudar mas não tinha como pagar
Eu queria comer mas não tinha como comprar
(Pois)
Na terra onde eu nasci
Não há Páscoa, aniversário ou Natal,
Temos somente a fé como matriz primordial.
(Pois)
Na terra onde eu nasci
Não há valia em atravessar o antártico, desbravar o ártico, vencer o atlântico, passando pelo índico, para enfim morrer de teoria no pacífico.
(Pois)
Na terra onde eu nasci
A multiplicação de gente
Corre solta tão aguda feito água de nascente.
(Pois)
Na terra onde eu nasci
Exercer potencialidades
Significa resistir brava e silenciosamente: uma cruz, outra chaga, novas maldades.
(Pois)
Na terra onde eu nasci
A tristeza fútil mancha de sangue as lágrimas
Aglomeradas de pseudos
Do Sr. Satisfeito.
(Pois)
(Bem aqui) Na terra onde eu nasci
Sonho com o dia em que te levantas da cama acolchoada,
E como eu viva pela empreitada que é matar dia-a-dia essa charada:
A esperança é verde, como um campinho fresco que chamo de meu,
Neste campinho há uma carta que grita: Vem buscar-me que ainda sou teu.
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Á Trindade Fundamental

"Chega de respeito a tudo o que é feito,
Abaixo as inúmeras forma de respeito"
Machado de Assis - A Igreja do Diabo

Voce me julga por ser imperfeito
E prega o caminho dos acertos
Por mais que eu tivesse te aceito
Seria o mesmo tipo de sujeito
Com meus erros: O suspeito
Sem se quer tirar proveito

Ora, mas vamos dar um jeito
Com a alma do meu próximo, negocio meu leito
Talvez eu fique satisfeito
Com minha prenda de prazeres em pares de seios
Vale a pena manter pelo senhor meu desrespeito

Neste mundo impuro, a vida é o meu anseio
E voce por isso, nada mais tem feito
Então para que veio?

Agora bato no peito
Tenho todos os defeitos
Possuo o desejo e estou no medo alheio
Dessa maneira cada um terá seu trejeito
E alcançar como eu, um modo perfeito
De jamais usar os freios
Para se salvar, a morte será o único meio.


Stênio Santos
14/05/11
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Quanto vale pra você?

O dinheiro de hoje não tem o mesmo valor do de ontem, e o de ontem não tem valor nenhum hoje, somo filhos de nossa índole que é dirigida por atos incertos de uma sociedade acomodada, alienada e sempre mais deturpada por quem não tem sabedoria de buscar e influenciar a mudança construtiva nos outros. Já dizia o velho Freire: "De que adianta o velho analfabeto aprender a ler e escrever se ele não se tornar capaz de ler o mundo em que ele vive?"

Stênio Santos
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