Pensar na vontade de pensar


Olhe para sua cara vergonhosa
Crânio de rato, mente de minhoca
Roedor habitante da areia
Que cai do céu da tua impureza
É mórbida a tua vontade...

Você quer sumir e diz não estar nem aí
Para o que possam dizer de você aqui
É aquela opinião formada sobre tudo, Raul
A nuvem negra reflete teu pensamento irracional
Divide sua mente em mil futilidades, faz a unha,
E a sobra da tua essência doa aos ricos, mendigando no Natal
Como se a única coisa que tivessem fosse a própria vontade...

Acenda a luz e reflita
A tua imagem no espelho embaçada
Arranque seu mal senso, tão comum, e se permita
Olhar e perceber que os sãos, hoje, tem casa própria na calçada
E tudo graças a tua vontade,
Que se tornou a mesma dos outros...

Muita vontade e pouca verdade,
Algumas verdades pularam o muro,
Algumas vontades não permitem que você seja real.
A ponte é o bem e o mal
Quem passa por ela sempre tem
O que quem fica embaixo acha brega e banal
Por causa da vontade...

De ser diferente enquanto é igual.
De ser super enquanto o diferente é o natural.
De ser dono de si enquanto os outros cuidam da tua hipocrisia.
De achar sua certeza enquanto tua caída é pela tua teimosia.
De querer um amor enquanto não quer estar sozinha.
De achar que ser o que quer é uma garrafa destilada cheia
E se enganar e ver que sua vida é vazia.
Porque nada que você diz tem sentido, dá-me azia
Só de pensar que eu faço parte disso. Todo dia
Que eu acordo, eu tento não ser assim, todavia
É possível querer achar que mudar é possível. Dá-me alegria
De ver que não sou diferente, sou aprazível noite fria,
Mas posso esquentar sua mão enquanto sua mente estiver encolhida.

Esse é o futuro se não mudarmos. Esta sociedade é a escolhida
Para fazer diferente.
Não seja diferente, isso é tão simplesmente
Ser, enquanto tudo é diferencial.
Apenas não seja normal.
E pense!

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Á_H-P

Onde está? O HP
O Ágapê?
Aquele que de sua burrice causa um enlace
A cada lançamento se torna sua nova praxe
Seu novo vício de superclasse
Já que você tem comida na cozinha para que asse.
 
Ora, então quero ver usar as palavras sem que as estonagrafe
Sem deixar que o papel neste texto se esborrache
Mostre que tem honra aos outros da subclasse
Mas antes essa burrice sua quero que engarrafe!
 
Chega de seguir a moda do “ache”
Ou então nessa tolice: -Mame!
Já não tem em sua consciência nenhuma ágape
Por mais que tente no altar com seu agache
Voce já teve em você mesmo seu apache
 
Deleite-se então no conhaque
Morra! Mas antes: -Devasse!
Pois no fim, não vai ter com quem rache
Não peça que nenhum dos deuses autografe
Uma vida tão infame.
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Um brinde para então sofrermos como poetas!

O que um poeta escreve se não sua autobiografia?
O que um poeta precisa se não de sua história de vida?
O que um poeta chora se não seu amor próprio perdido nas mãos de uma vadia?
O que um poeta faz se não mudar o mundo através da poesia?

Escreve então do amor que se diz não ter nem em outra pessoa/perdida
Escreve então do ódio de um mundo sem amor,
Escreve então do trabalho que se faz pra garantir a mais-valia
Escreve então do sofrimento escondido no coração de seu melhor amigo.

Precisa então de ter perdido algo qualquer
Precisa então ter perdido alguma mulher
Precisa então de uma bebida de uva
Precisa então de outra mulher saúva.

Daí então chora o leite mal derramado
Daí então chora a falta de uma mulher em maresia
Daí então chora até sobre o gramado
Daí então chora por ter feito sua rima, pra quem acredita que não merecia.

Faz-se então a mudança social
Face então precisa lavar
Faz-se então uma luta contra este mal
Face em tão pequeno ser de um mundo que não é fantasia, por enquanto hipocrisia.
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Doce morte



Você fria e irreconhecível
Não escorrem mais lágrimas sobre tua embalagem
O conteúdo com grau alcoólico acima do permitido
Para que eu possa encará-la sem deixar vestígios.

Não tenho sede de você
Nem da tua consequência
Prefiro minha sanidade e odeio a paciência
Quando ela tem a ver
Com qualquer coisa que o seu instinto faça
Arrume a mortalha!

Jovens, crianças e adultos (ou adúlteros?)
Donos da tua própria indignação
Olhem o infarto do teu futuro
Homens sãos pichando o muro
Com o sangue que era do teu coração,
Mas depois que encontrou com o oposto do amor
Embriagar-se por estupidez,
Esquecer-se do que prometera
Viver bem é relutar, não encher com tua mesmice
O cálice e tornar a si mesmo com desprezo.

Não me seduz mais o teu corpo esculpido
Nem teu interior doce enganador
Não acredito em cupido ou cavalo voador
Não sou culpado por teu torpor
Sou contra tu e à favor
Da tua inexistência
Maldita insolência da tua humildade
Tão barata para consumi-la
Tão cara tua consequência.

Como não degluto-a
Minha procedência é ignorá-la
Por mim não deverias estar aqui
Não tenho sede de ti
Se chegas, vou embora
E continuo vivo
Sendo o mesmo de outrora.

Você mata meus amigos,
Dá mais força aos inimigos
E na colisão de dois carros na rua
Entenda que minha alma nunca será sua
E é por isso que vencerei, venço e venci
Por nunca querer-te aqui
Prefiro mostrar para o mundo por quê vim.
E o teu fim
É a causa do que eu escrevi
Tua consequência não é fugir
Tua ignorância e tua perda, é eu estar aqui.
Vivo!
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Leia sua vida como quiser

Leia sua vida como quiser



As teclas se precionam
A velocidade aumenta
Nunca termina
Os velhos se imprecionam
A inteligência diminui
E para morte caminham
Os novos não brincam
E espertos se acham
Em suas burrices
As pessoas se decepcionam
Com ações animalescas humanas
Alienamente controladas.

Stênio Santos
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Cerca elétrica social


Eu gostaria de andar na cerca elétrica social
Vendo a sociedade tensa
Sua submissão ao ódio propensa
Sua mentalidade fértil guardada na dispensa.
Eu não quero que ninguém me acompanhando
Quero que fiquem de baixo me olhando
Se usar a cabeça vai aprendendo
A superar-se e continuar andando.

A corrente elétrica pode nos matar
Mas a sociedade já não está viva
Só um choque  de mil volts pode nos curar
Temos que ReEvolucionar e isso não significa
Que temos que aceitar, ou então andar na linha.

A lâmpada na sua cabeça já não acende mais?
Tua capacidade de pensar está extinta?
Lembre-se, Deus te fez capaz
Desde que você lute de verdade. Não minta!

Se você subir aqui você vai ver
Que hoje é um grande condutor elétrico-social
Tua batalha, desde que para o bem, nunca é banal
E se você vier comigo, todos também vão querer.
É assim que a ReEvolução vai vencer!
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Salve aos Bottles


Há aqueles que reevolucionam
Denigrem e se degradam
Imagens que dizem mais que palavras
Palavras que dizem mais que ações

Vá com sua Lucy
Caia no submarino
E atire armas de Coca-Cola
Mas me siga

Aja como os pistões
Que atingem as araras
Mas diga
E acredita
Que o mundo não muda,
Mas as pessoas se mutam

Chega do clichê
De que o mundo não muda
Mude você
Mude o outro
Se o que existe é bom
Então vai deixar esse mal como solução?

Stênio Santos
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A diferença.


Seu coração pulsa sua revolta
Expulsado pela sociedade
Ele se vê com o propósito de libertação
Ele quer gritar sem escolta
Segurança precisa quem vive de mediocridade
Ele quer transformação.

Acorda cedo e vai suar
Para o capitalismo barato e secular
Nunca quis saber de estudar
E ganhou a sua graduação
Licenciado em “ReEvolução”.

Sua magistratura revela seu poderio inato
Não se deixa levar por sonho insensato
Tem nas suas veias nojo de gente
Pensa, por isso é diferente.

Ele nunca será só mais um
Para o pudor sente ódio, para o ódio, apreço
Pudor é ver a sociedade banal, mundo de qualquer um.

Ele não se deixa enganar por qual for o preço
A sua verdade tem certo endereço.

Na mesma rua, só muda a intenção. É a essência da ReEvolução.
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O que é isso? ReEvoluir?

Eu mexo na sua estante
Vejo fotos da revolução
Espalhadas entre retratos de solidão
Seria qualquer coincidência?

Nas ruas ouvimos barulhos de ambulância
Gritando Independência ou morte
Dentro nazistas disfarçados de esquerdistas
A oposição real são mensagens nacionalistas.

Passo pelo seu quarto e vejo um quadro
Che segurando a espada com um coração na ponta
Vejo o quadro e caio em desânimo
É o retrato sujo da sociedade atual, seu retrato.

São adolescentes que muito dizem
São mentes revoltadas que nada são fazem.
São luzeiros na rua, iluminação da mente barata
Se revolta por qualquer coisa
De pais e mães a gomas de marcar baratas.

Deixem de falar
e comecem a pensar
Depois fazer é a possibilidade possível de tudo mudar
Isso sim é ReEvolucionar!
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Versus Redes sociais


Foi constatado que a maioria dos #RT da rede social Twitter são para insultos e piadas de humor negro.
Eu protesto e concordo!
Protesto porque há muitas pessoas que estão ali para não fazer nada, não porque elas são de fato “um nada” perante tudo o que pensam reivindicar, mas porque a “chatice” de suas vidas de ter que se submeter a trabalhar para o dinheiro, para o lucro capitalista, as faz terem de tomar atitudes do mesmo padrão com que suas mentes trabalham.
Não podemos deixar de constar que esses dados foram publicados no inverno sobre o qual estamos vivendo em dias de intenso frio, o que acaba congelando suas mentes mecanicamente inaptas a qualquer ação sã, ou que faça com que seja produtivo qualquer ato.
Concordo porque é uma infâmia ver tantas coisas boas para serem mostradas e vistas, e todas elas perderem lugar para pessoas que buscam seus status, bem como sua estabilidade social, onde tudo o que é marginalizado é revolução, tudo o que é uma tremenda prostituição de mentes sujas, de má fé, de corpos esculpidos que são usados apenas para... nada.
Por incrível que pareça estou usando de formas de interação e crítica da mesma medida e circunstância que todas essas outras que se vê por aí.
E sabem o que é pior?
Pouquíssimas pessoas verão, e dentre as que verão essa pequena crítica não concordarão por estarem com seus cérebros ainda congelados pela falsa moralidade dessa sociedade que vive ainda para nada, dizendo que vive pela mudança e tendo como o quociente ou resto (nessa altura do campeonato tanto faz) o retrógrado caminho de toda a sociedade.
Espero que eu esteja errado em quase tudo o que eu disse. Sinceramente!

Ao menos vocês leram até aqui. Pelo menos a educação não está “tãaaaaaaaao” ruim assim.


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