Lixo Amor'All

Far from a punk
Ya'll ought to stop talking
Start trying to catch up, motherfucker
And all the people say
Trying to catch up, motherfucker
Linkin Park - When They Come From Me


Que delicia este pedaço de carne podre
Estas lindas aves pretas e robustas se alimentando comigo
Este céu de imensidão cinza
Nada melhor que a música das máquinas
Cheiro de enxofre no ar

Descalço neste monte, caminho em direção da minha casa
Vou para lá, naquela mansão de lona preta, e pedaços de vareta
Que prazer em ver meus filhos brincando aqui
Não quero que estudem, já são grandes e precisam trabalhar para mim

Vivo em meio ao resto do que um dia já foi natural
Observo as sobras do mundo real
Com ações do sobrenatural
Me elevo a atitude de causar o paranormal
Reciclando o que deveria vir do social

Stênio Santos
Category: 0 comentários

A luta


Você gostar de criticar
Gostar de dizer que nada está certo
Que ninguém sabe amar
Que tudo teria que mudar. Decerto
Que Anitelli está correto, pois
“Tem gente que fala correto e não vive o que diz”
E sois um perfeito ignorante
Classe rica, pobre e comerciante
Que perde seu tempo com má vontade
Não tens gosto pela sanidade
Não quer ver a verdade porque te dói
É a estaca no peito do corrupto que corrói,
Mas a sua vida... Você mesmo destrói.

Vocês só querem saber de batida legal
Na sintonia de dois carros em colisão
Na parafernália que você diz... Indecência banal
Na vodka que te faz esquecer os problemas e Deus.
Deus, que deu a vida para te ver feliz
Mas você acaba com tudo num simples pedido de bis
Para o que nada te acrescenta.

A sua roupa de marca, mediocridade barata
A sua fama de patricinha... Moça linda e sem nada
A tua vontade de ser rebelde e fumar seu fim
A coragem bestial de quem cheira seu último suspiro.
E você aí, alimentando seu ego com “popozudas e saradões”
Nada de sangue de bala saindo do corações
Tá na hora de arrumar a sua mala
E se não quiser criar vergonha na cara,
Com tua hipocrisia de Nerd ou Boiola
Maldito preconceito em confronto de milícia
Com tudo o que se prega a bíblia,
Está na hora de ir embora.

Vai, vai, VAI!
E não se esqueça que eu vou lutar contra vocês
E saiba que não usarei armas de fogo
Apenas minhas palavras e ideias de vida
Meu escudo, a minha bíblia,
E a fé que eu sempre depositei em... Nós.

Vai e te preparas
Pois lhe dou a chance de mudar
Se não quiser terá de lutar
E dou o último aviso:
Terá de matar sua família e amigos,
Pois todos que quiserem o teu bem estarão comigo.
Category: 0 comentários

Número humano



Já é sua, opinião sacramentada
escola jubilosa democrata
que te torna ainda mais deusAjuízado
testemunhando mentiras profanóticas
que como um milagre da divindade
te ajuda a carregar seguidores
para ganhar do poderoso, o seu carro importado
e quando de forma insana alguem pula no picadeiro
chacoalha sua crista

Já seus, pecados jamais perdoados
só seram perdoados com
mulheres, bebidas, prazeres
que não lhe faltaram
mas não deverás seguir o que todos seguem
E democraticamente crer que precisamos esquecer o futuro
Viver o presente com punhos cravados

Já seis outras vezes terá para viver novamente
esquecer seu passado debil
e aquela vida de desgraçado
Que por mais demora não provará o bem que espera após o fim
Que por mim mantenho este dialogo, mas não me demoro
Pois este depende de voce, do outro e de seu unigênito
Mas já que nenhum oxalá e nenhum cristo mulato
Multiplica o filão no seu prato
Mantenha-se como lúcido pagão.

Stênio Santos
Category: 0 comentários

Sempre foi essa shit

Do we get it? NO!
Do we want it? YEAH!
This is the new shit
Stand up and admit it
Marilyn Manson - This is the new shit

Quanto mediocriodade em pele de marajá
Ignorância em face de ausência de livros
Falta de rebeldia com o sistema que lhes é dado
-Ah vá tio! Cê acha q nois num faiz rebeldia,
-A gente somo os pior da sala!

Quanta ignorância criada nos berços da sociedade
Me faz rir, de algo que era para chorar
Da inescrupulosidade cerebral criada em quadrados de quintal
Vergonhosamente em sua mente em forma de estado
E ausência de certa falta de demo'cracia
Presente desde sua benovolente, pia

Leia apenas estórias profundas e loucas
Que te ferem mas te elevam nos punhos que seguram o machado
Jogue nos fios de rede elétrica qualquer coelho louco
Que copia qualquer pintor de babel e até histórinha de rapunzel
Queime livros de fantasia filosofal
Que só garantem a mais-valia

Continue sem ler
Sem escrever
Sem aprender
Assim um dia voce vai se prender
Em ter que viver
Como empregado mal assalariado
Enquanto quem estuda fica sempre com comida no prato
E um dia provavelmente pagará o teu salário!


Stênio Santos
Category: 0 comentários

Conect'n Ada


Estudemos nossa alienação social
De forma pessoal
Que deforma o pessoal
Não forma ninguem
Usa uma forma nova em todo mundo

Estudemos nossas vidas mal acessadas
Mas me deixe dar uma invadida
Não importa se é quetinha ou vadia
Os dedos sempre teclam
E a gente como tecla, se sente pressionado
A viver concectado
Fingindo o trabalho

Voce precisa mesmo que eu estude?
Só mais cinco minutos no Facebook
Coloque mais cinquenta centavos
-Manhê me deixa entrar no orkut?

Ontem traí meu marido!
Era um tal de swinguer, com finger
Uma mistura de cam com qwerty e yuiop
Que publicaram no twitter

Salvem mais um crazy The Beautys
Dessa mania, desse vício, desses vírus
Não Era pra Rir Droga!

Stênio Santos
Category: 0 comentários

Processo natural


Eu quero provas de que o céu é o limite
Porque o humano insiste na sua animalidade?
Seus buracos são cravados com a pá da escravidão
Prova da tua suja ética e da imoralidade
O mendigo pede dinheiro para a bebida
Compra comida e alimenta a família
E nós vivemos por acreditar em baratas ironias.

Lute pelo seu egoísmo
Seja honrado, saudosismo maltratado
Preciosismo comprado pelo estado
E a tv mostra para o mundo
A decadência e prisão do coitado
E a presença no senado do vagabundo.

Mal peço perdão e saio às ruas
E vejo no rosto de cada um a sua Nagasaki/Hiroshima
Suas vidas cegamente transformadas
Hippies atônitos, Zen em agonia
O frutos dos dias numa explosão de marginalidade
Um último sopro de bomba atômica
A crueldade posta à mesa
E a sua ascensão social repetindo para si mesma:
“Desça, desça, desça, desça...”
E mesmo que a sua herança cresça
Tudo será vindo de braços atados a esmo.

Lute pelo seu egoísmo
Seja honrado, saudosismo maltratado
Preciosismo comprado pelo estado
E a tv mostra para o mundo
E que os jornais têm falado
Vive o homem de dinheiro sujo
Morre pelas lágrimas o favelado.

E assim vive o atual
Assim vive o banal
Assim se constrói o mundo
Guiado pela sua rede social
Assim, tudo enfim, pelo processo natural.
Category: 0 comentários

Nas Asas da Corrupção


Não se sabe mais o que fazer
Estamos perdidos enquanto vemos toda essa fraude.
Cadê a nação para defender seus direitos?
Todo o tempo vemos a corrupção vencendo
E os Políticos não precisam ficar se escondendo.

Até quando o mundo vai viver assim?
Fome, miséria... O preconceito parece não ter mais fim.
Até quando você vai suportar aqui?
Jogue tudo pro alto e exploda esses corruptos por mim.

Agora as horas começam a passar
E não sabemos até quando vamos suportar...
Pegue suas malas, vamos sumir
Criar um novo mundo onde a corrupção vai ter fim.

E as horas continuam a passar
Será que ninguém começa a perceber?
A política manipulou a miséria, gerou o preconceito
A fome e a desesperança ainda vivem neste mundo pequeno!
Nas asas da corrupção continuamos sofrendo!
Nas asas da corrupção continuamos vivendo!
Category: 0 comentários

Combatentes Detonando



Fala de música para a mente
Fala de palavras que invadem a alma
Falam de rock essencial
Fala do contrário colorido
Fala de como é forte o homem que já enfrentou o abismo.

Mais do que falar, mostra
Mais do que mostrar, vive
É viver no poderio aloprado
Politicamente incorreto sobre o estado
De matéria fecal que nos distingue
Das palavras insensatas da sociedade
Olha para nós, o que queremos
E estão pouco importados com nossa idade.

Todos somos capazes de invadir
Todos somos capazes de mudar
Todos estamos prontos para explodir
Todos estamos prontos para ReEvolucionar.

Nota: Este poema faz reverência à música “Combate” da banda Detonautas, mostrando o que é Rock’n Roll, o que é ferver na panela vazia da atualidade. Muito obrigado!!!
Category: 0 comentários

Óbvio



Uma rima óbvia
É óbvio que você não entende
Subjuga toda pedra que se forma
Acha-se maior que o Onipresente
Trata-se de enganar-se
E eu nego a tua profana audácia
Tua vela direcionada contra o vento
Pronta para prostrar-se à favor de si mesma
Pelo ego que traz consigo.

Eu lamento
Sua falta de sabedoria
Ousada, compara-a com a minha
Eu sou diferença – homem cego que pensa
Você não é nem si mesma
É parte da água fria que congela qualquer tempo
E não falo de paixão ou qualquer fervor
Falo da geladeira vazia
Que se serve de ilusão fria
Ostentando sonho de amor.

Não consigo deixar que minha rima,
Por mais que a obviedade a torne minha,
Torna-se sua enquanto sua ausência conforta.

E tão obviamente
Você julga a rima pobre.
Tua consciência podre,
Imunda e sem fundamento,
Não consegue plantar minúscula semente
Por não saber ser óbvio por dentro
E não estamos falando de sentimento
E sim que é óbvio o que sinto
E é tudo questão de pressentimento
Pois agora pressinto
Que enquanto você está lendo
Sua mente está rejeitando
E o seu coração chorando
Seus pelos arrepiando
E continua não entendendo.

E eu nessa história?
Continuo andando
Escrevendo para quem continuar lendo
Quem sabe transformando
Tão obviamente pelas palavras sinceras
Não digo que sejam belas
Mas pararam as feras para lê-las.

Então que seja assim
Eu dizendo, você lendo,
Mal interpretando, alguns entendendo,
E obviamente, todos vivendo.
Category: 0 comentários

Más, que pedra!


“Corre ali embaixo
uma fonte que é limpa como o vidro
e fria como uma noite de geada.”
Alvares de Azevedo - Macário
 
Há tantas pedras neste mundo
Capazes de elevarem o homem
Capazes de descerem o homem
Pedras tão frias como a água da Itambé
E pedras frias que causam a morte
 
Há pedras que enriquecem
Que brilham como um cálice do cristal nobre
Que acompanha sempre aquele espírito pobre
São pedras que mantém a morte
 
Há pedras que julgam seus honorários
São pedras lançadas por seus pecados
Mas que ao ouvir a sabedoria, escorregam dos dedos
Apenas dos praticantes alienados
 
Há pedras que quando viradas
Queimam como o mármore do fim(nado)
E para quem as pedras acendem
Torna-se vivo mais um alucinado
 
Há pedras que não se movem
Pedras que se esfarelam
De outras pedras filosofais
Pedras que deixaram os mares
Pedras agora, profanais!
Nadem do seu nada
Para que construam um novo cais.

Stênio Santos
Category: 0 comentários

ReEvolucionários visitantes

ReEvolucionários

Postagens populares

Labels