Teu ato... Nossa vergonha!



Arromba!
Sai chutando tudo e guarda o teu dinheiro
Suja o nome dos teus ancestrais
Seja diferente do que foram algum tempo atrás
Não insista no que te corrompa
Não seja o pedaço de alface escondido no bolso do carniceiro.

Destrua!
Jogue a dignidade tua
Pela janela do desespero,
Queima a erva que te leva os problemas,
Polícia é uma milícia de dilemas,
Tua incoerência é a insanidade dos teus medos.

Desmoralize!
O terno a gravata dos teus pais
Que tiram do que vive de latinhas, sem mais,
Diz falsas promessas e quer que a gente acredite.
Esconda tua face em baixo do sofá
Para que não se estampe a tua vergonha nos jornais.

Generalize!
Construa tuas ideias de excessos
E antes que esqueçamos, memorize,
Pois o verbo que levantas sobre a tua mesquinhez sem prélios,
É o adjetivo que se torna adjunto adnominal,
É nada, é ridículo, é banal!

Se quer lutar por justiça de verdade,
Aprenda a pensar, refletir e discutir opiniões,
Nunca se esqueça que há mais pessoas com veracidade
Tentando entender e buscar o melhor para o bem comum
E tu envergonhas-nos com esse teu motivo algum.
Com essa Consciência Humana em que vivemos,
Com essa ideal irracional perderemos
E se não agirmos... Deitaremos pesados na imensidão escura dos caixões.
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Antítese de entender


Ouvir protesto de comerciantes
Ver gente comprando a poesia de mendigo
Que sabe o valor de cada centavo
E detesta o suor caindo do rosto, careta de trabalho.

É preferível viver sem um centavo no bolso
Mendigando sorriso de quem chora por amor
Que sonhar em ser milionário, ser taxado de otário
Enquanto homem engravatado ri da tua ignorância.

O Sol e a Lua mistificam a alternância
É como falar de política e religião
Celebrar o gol do seu time
E ter um amor pra vida inteira.

A tua infância traduz o principiar da tua saudade
Dizer os segredos do seu país,
Trair os compatriotas que te roubar abaixo do nariz
No coração do voto secreto que vota a sociedade.

É fácil rimar consciência e ignorância
Rir da própria gargalhada da vida fatal
Viver em contradição com a tua ideologia
Ver a Lua sonhar acordada durante o dia
Admirar o Sol em foto na praia na noite fria
E mesmo assim votar em morar sob a ponte
Para poder socorrer migalhas aos montes.

O Sol e a Lua mistificam a alternância
É como falar de política e religião
Celebrar o gol do seu time
E ter um amor pra vida inteira.

Dia e noite a gente briga por mesquinhez
É como falar de política e religião
Celebrar o gol do seu time
E ter um amor pra vida inteira.

Deveríamos nos tratar igualmente, mas...
É como falar de política e religião
Celebrar o gol do seu time
E ter um amor pra vida inteira.

De: Dartagnan Lemes di Bataglia
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Rede social



A cabeça é uma rede
Todas as nossas são redes
Tornemos então pensadores sociais
Os sócios da sociedade.

Enlacemos as nossas mãos
E os joelhos pressionando o chão
Sendo análogo às correntes de e-mails.
Caixas de entrada lotadas!

Que possamos enviar o pensar
Pesar é o lado riscado do cd,
Riscos nos cartazes e rabiscos na imundice humana.
Traçamos então as coordenadas,
Façamos os planos,
Ação!

Teras de todos os bytes
Menos pessoas pelos cinco dias na boate
Mais mãos fechadas e alçadas para a liberdade.
Liberdade em leis,
Liberdade em Mobilizações,
Liberdade de pensamentos e gritos por
LIBERDADE!

Não queira apenas compartilhar e curtir
O que o Maestro pensa, o Re-dial repensa,
E a Sonhadora muda e complementa.

Use a sua força para pensar
Pensamento forte é o que pode motivar
E a maior motivação é a chance de tudo mudar
E a felicidade emanar.

ReEvolucionar!
ReEvolucionar!
Verbo Transitivo direto e indireto
Precisamos de todos para vencer.

Vamos lá!
ReEvolucionar o mundo... Imundo!
ReEvolucionar e reivindicar nossa felicidade.
Orar, rezar, ajoelhar e ...

ReEvolucionar!

Mendigo social




Eu precisava de algum critério
Alguma forma de não mostrar o desespero
Menor desrespeito ao mais velho
Nobre e forte escondido sob o medo
As gravatas escondem o bolso cheio
As mãos honestas tremem ao receio.

Jogue as latas
Jogue as migalhas
Suje as minhas mãos
Meu orgulho e meu caráter
E então deixe que eu empurre o carro
Carro de papelão
Veículo de menosprezo
Papel de ladrão
Que jogou fora a moça da limpeza
E o dinheiro sujo guardou no cofre embaixo do chão.

Quem roubou a educação de décadas atrás?
Quem deixou que a ignorância fosse natural?
O aprendiz ignorante de ontem
É o pai de hoje que ensina o que aprendeu
Ser bandido é legal
Ser desumano é normal
Ser e não ser é igual.

Quem culpou a Deus pelo erro do homem?
Não mereço julgamento
Nem mereço ser o que sou, fazer-me meu jumento
Amarrar-lhe a carroça nas costas
E sair em busca da minha dignidade...

Jogue as latas
Jogue as migalhas
Suje as minhas mãos
Meu orgulho e meu caráter
E então deixe que eu empurre o carro
Carro de papelão
Veículo de menosprezo
Papel de ladrão
Que jogou fora a moça da limpeza
E o dinheiro sujo guardou no cofre embaixo do chão.

Carro de papelão
Veículo de menosprezo
Papel de ladrão!
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Poder e nada poder


O homem pensa!
E pensa que tudo pode.
Mas e se não houvesse lã,
E se toda armada falhasse
E se seu poderio não fosse
Financeiro e ignorante?
E se todo gole de refrigerante
Que o induz a submeter-se,
E se você perdesse
Toda a sua prole
De engenheiros que constroem
A própria ascensão?

Passe por cima dos princípios
Ouse gritar com seu superior
“Desculpas, mas o seu interior
É fogo congelado pela assonância
De si mesmo.”
Repete, repete, e tua ilusão vira realidade
Teu ópio é membro da saudade
De quando você brincava com o pobre.

O seu lado homo
Aquele da sua amizade humana
Que virou farelo e vira tudo diferente
Todavia acho deprimente
Que tua sanidade permanece ausente
Enquanto tua rede social online.

Xinga quem não te contenta
Seu egoísmo, tua tenda
Teu saudosismo, marxismo e oferenda
Ao deus pagão que sempre tenta
Furar seu coração com a sua consciência.
Pois ela, maligna
Que outrora já fora insígnia
Da tua humildade hoje inexistente.

Eu escrevo do meu desassossego
A tudo o que não me apego
Não sujo o meu credo
Intacto ao que creio
E excito o teu medo
De não se tornar rico
Ou membro do clero.

Adeus homem solitário!
Tua amizade aos outros é recíproca
E falsa.
E só existe esperança
Se você vir, está morrendo
Teu interior tornou-se horrendo
E você não tem futuro
Teu fim é um muro
E continua no escuro
Talvez saiba que ainda pode haver mudança
Do seu sonho de criança
De mudar o mundo.

Eu mudo,
Mas não fico mudo,
Falo, grito e dou murros
Na tua incompetência
Sobe em cima da indiferença
Para mostrar que pode tudo.

Não pode!

E quando perceber que não há mais volta
Perceberá que tua escolta não irá te defender.
Abaixo às formas de crueldade moral!
Em baixo o teu fim...
Que não me peça socorro
Depois de ter pisado em mim.
Adeus! Homem que destruiu o próprio jardim
E não deixou flores
Apenas tua mente podre e capim.

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Final programado



Vou amarrar-te na cerca de arame farpado
Ego mal amado
Fruto do pecado insensato
Dantes me olhava no espelho e sorria
Conheci o ódio e a luta pela liberdade
Que ninguém pode ter
E hoje tenho chorado.
Bebida, molotov, água fervescente que corrói
Degrada-te, te suja e desfaz em erros
E o meu inocente jeito
De querer agradar para ser agradável
Não mais que goste de mim
Porque você só dá valor a quem faz o que você quer
E agora eu farei por mim.

Usa tua imagem decadentista
Para o seu próprio fim,
Não abuse da minha educação
Para se voltar contra mim,
Não sou especialista
E nunca serei serafim,
Carrega tua cruz
E se esqueça que eu enfim
Faço parte da sua luz
Não tenha dó de mim,
Não seja ignorante, tratante e afim.
Nunca serei para você o que você quer de mim.

E se acha que criticar é porque faço graça
Rio da tua farsa de achar que está certo até por aqui
Não falo de ti
Apenas desabafo para não te refletir
Não quero que fumaça seja motivo da tua fúria
Tenho fogo e sou a própria passeata na rua
Só que ando na calçada para que não seja você que me mate
Eu vou seguir o meu caminho
Nunca sozinho, tenho temor a meu Deus
E minha vida não é carta de monte, nem peça de descarte.

O propósito da ira é o súbito do bêbado
Cai aquele que se levantar primeiro contra
A tua roubalheira da moral e enriquecimento da desonra
Acrescente-se sem o credo
Tenha fé sem medo
Teu fim já não é segredo
E já que sabe não tente ir mais cedo.

Venha comigo jovem-adulto-ancião
Não queima suas pálpebras darmo-nos as mãos
A paz mundial é impossibilidade
E já que é possível a salvação
Entre na veraneio renascentista
E não ande na contra-mão
Temos o rumo certo
O volante é o coração
A mente é o capacete de véu
O caminho é o céu
E o fim,
Por mais que eu nada tenha dito
E você esteja longe
Ainda assim será meu e seu.


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Nada é como antes




Vejo o retrovisor embaçado
Me vejo continuamente pretérito
Viro perito, dono e honra ao mérito
Daquilo que decidi segredar
Meu futuro é segredo de estado
Estatal meu presente contestado
Por mentir, fingir e amar,
Detesto possuir enquadrado
Meu atestado, comprovante do meu passado,
Violado, divulgado nas redes sociais,
Hoje ninguém vive mais,
Mais vive aquele que se tranca com cadeado
Que aquele que posta na internet que está ocupado
E todo mundo que quer cuidar da própria vida
Se interessa de repente pela sua
E ela então nem sua é mais.

Você pula, corre, sua
E o retrovisor embaça
Você atravessa a rua descalça
Sobe na calçada e agradece pela vida poupada
O cara da Ferrari, o cara da Charrete,
Soberba luxuosa, ódio ao que não se tem nem se sente,
A riqueza está em sermos nós,
A pobreza nos doma quando estamos sós,
A nobreza só existe quando a natureza perde a voz
Nada existe! A natureza somos nós.
O que você tem postado tem a ver com seu passado?

A sua vida social tem maior importância?
Viva o estado sagrado da dissonância!
Você fala o que quer, ouve o que não quer
E no final tudo acaba passando.
E o retrovisor a cada despertar embaçando
E você não vendo seu passado sumindo,
Tudo o que era simples e bom, evaporando,
E você se preocupando em cutucar.

Faça o que quiser!
Eu prefiro limpar o retrovisor
Andar, correr, curtir,
Amar, perder, sentir,
Gritar, resolver, repercutir
Sonhar, viver, e você aí
Na sua vida inútil, no seu carro estacionado.

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A escolha




Eu não sei lá nem sei aqui
Eu na verdade não sei de nada
Apenas digo as coisas aleatoriamente.

Não há muitas diferenças entre dizer aleatoriamente e calar-se,
Ou existe,
Afinal, as pessoas têm o prazer de sentir prazer nas coisas desinteressantes.

É tão interessante dizer em discórdia sobre o que concordamos
Assim como dizer em versos o que significam sílabas
Toda arte pressupõe-se que seja arte,
Mas ela é contraste
Do que somos e o por quê existimos.
A nossa igualdade em sermos distintos
E ao mesmo tempo achamo-nos igualmente parecidos
Fazemos revoltas, suprimimos nossos subjetivismos,
Substituímos nossa audácia por instinto,
Você conta a verdade e eu minto, e vice e versa.

Pode ser que seja mais irritante dissertar a poetizar,
Dizer a falar, sorrir a chorar, lutar ou se deteriorar em destilados.
Ficamos com o céu, partimos para outro caminho ou vamos para baixo?
Olhe para o lado e veja o que está à sua frente,
Olhe para frente e ignore os lados do que está ao sul,
Olhe para dentro de si e olhe para o espelho,
Então veja... O que acha diferente?

Sim,
É essa dualidade entre o eu e a sociedade
Entre o que você pensa e o que acha,
Entre o que eu penso e o que acho de você e de mim,
Entre o que está dentro ou o que já bebi,
Entre o começo e o que pode ser que termine,
Entre o não escuro e qual passo você quer que se ilumine,
Entre isso e entre tudo aquilo que nunca pensou em ser,
Entre tantas frestas que nos confunde,
Entre tantas portas entre abertas
Que prefiro me sentar por aqui
Esperar e olhar,
Pensar e ficar calado,
Surtir efeito doloroso e estar anestesiado,
Contra tudo o que o prefeito, a política tem falado,
Sobre você estar sendo ou não enganado,
Enquanto tudo o que você vive não passa de enganação.

Marque um xis na questão correta
Você é si, sociedade, qualquer coisa ou poeta?
Não que os poetas sejam diferentes ou iguais
É apenas uma opção já que sou poeta
E penso diferente dos demais,
Pois mesmo que essas vertentes me corroam
Eu insisto em não me persuadir,
Continuar na ilusão se ser acima de tudo isso
E assim sou enganadoramente feliz de mim.
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Chanáru-Now



Vocês esperam uma intervenção divina
Mas não sabem que o tempo agora está contra vocês
Vocês se perdem no meio de tanto medo
De não conseguir dinheiro pra comprar sem se vender
Capital Inicial - Fátima


Eu rindo dessa situação que vive em voces
E se disfarção do modo que se gostam
Mal sabem que isso vem de Deus
Eu prefiro esquecer o passado
Tentar a amizade de quem já me fez sofrer
Mas pra isso, é preciso que me perdoe
Do erro que na verdade foi voce quem cometeu

Não adianta voce viver na estrada
Sentir o vento na sua cara
Sendo que agora voce adora
Aproveitar a grana que teu pai te deu
Só para comprar o carro mais "dah óra"
Que o teu velho esbanja como esmola
E para o mendigo que implora
Não oferece nem a sobra
Do que ninguém comeu

Chanáru-Now
De vez em sempre tente se lembrar
que está chegando a hora
Pois a fauna e a flora
Morrem sem demora
E precisam serem salvas
Do que não foi feito por voce

Não foi feito! Now!
Não foi, não foi feito não
Now!

Stênio Santos
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Lixo Amor'All

Far from a punk
Ya'll ought to stop talking
Start trying to catch up, motherfucker
And all the people say
Trying to catch up, motherfucker
Linkin Park - When They Come From Me


Que delicia este pedaço de carne podre
Estas lindas aves pretas e robustas se alimentando comigo
Este céu de imensidão cinza
Nada melhor que a música das máquinas
Cheiro de enxofre no ar

Descalço neste monte, caminho em direção da minha casa
Vou para lá, naquela mansão de lona preta, e pedaços de vareta
Que prazer em ver meus filhos brincando aqui
Não quero que estudem, já são grandes e precisam trabalhar para mim

Vivo em meio ao resto do que um dia já foi natural
Observo as sobras do mundo real
Com ações do sobrenatural
Me elevo a atitude de causar o paranormal
Reciclando o que deveria vir do social

Stênio Santos
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